O BBB corporativo da vida real!

O maior “reality” existente é o próprio mercado de trabalho: com personagens dignos de paredão

Já faz muito tempo que descobri que a vida corporativa é igualzinha ao programa Big Brother: seu chefe é a audiência; seus colegas são as câmeras -, afinal, os fofoqueiros estão de olho em tudo!

Para ser promovido, você precisa vencer a concorrência, se livrar das intrigas e convencer que você é a melhor opção.

A diferença é que, para ser eliminado, na maioria das vezes, basta só um voto!

O que mais me chama a atenção, porém, são os RHs de algumas empresas.

Em vez de selecionar candidatos, a turma promove um verdadeiro “casting” para o BBB:

• Egocêntrico? Check!

• Narcisista? Check!

• Assediador? Opa, esse vai ser chefe!

Os caras não formam times -, formam (di)gladiadores.

Às vezes fico pensando como eu me sairia num programa desses.

Por um lado, experiência eu tenho: presido uma entidade em que os participantes são literalmente concorrentes, não tomo partido e, felizmente (que eu saiba), nunca fui para o paredão.

Poderia até dizer que sou uma espécie de “isentão” do mundo corporativo, mas, depois de escrever essa frase, fiquei em dúvida se isso é bom, ruim… e o que a minha mãe vai pensar disso.

A grande questão é que, seja no BBB ou no mundo corporativo, precisamos construir relacionamentos fortes, baseados em confiança.

Na Faria Lima, a turma do coletinho chama isso de “Networking, méo!”.

Mas é muito mais do que isso.

Criar e manter relacionamentos não é sobre o que você pode conseguir das pessoas -, mas sobre o que você pode fazer por elas.

A menos que você seja coach ou pastor da Universal!

E já que tudo não passa de um grande jogo, que ao menos os fofoqueiros escolham outra pessoa pra falar, fritar e mandar pro paredão.

Ah… e tem mais:

• Gostou? Deixe seu like!

• Gostou muito? Comente no botão acima!

• Não gostou?! Comente mesmo assim!!!